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Técnicos do DAEE e da UniFAI vistoriam áreas degradadas às margens de córrego no Câmpus II

Ideia é tratar o problema por ordem de prioridade e por meio de ações em conjunto

Terça-Feira, 4 de Junho de 2019

Por Daniel Torres de Albuquerque

Técnicos do DAEE visitaram Adamantina para analisar os danos ambientais devido à erosão às margens dos córregos Oriente e Esperança nas áreas rural e urbana, incluindo a área interna do Câmpus II da UniFAI; ideia é tratar o problema por ordem de prioridade e por meio de ações em conjunto
Foto de Arquivo Pessoal

Técnicos do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), órgão gestor dos recursos hídricos do Estado de São Paulo, visitaram Adamantina na última quinta-feira, 30 de maio, para analisar a situação dos danos ambientais devido à erosão às margens dos córregos Oriente e Esperança nas áreas rural e urbana, incluindo a área interna do Câmpus II do Centro Universitário de Adamantina (UniFAI).

Em reunião, o geógrafo e pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UniFAI Prof. Dr. José Aparecido dos Santos, do engenheiro ambiental e docente da Instituição Prof. Me. Renan Pereira Zambianqui e o geólogo do DAEE Emilio Carlos Prandi, que participaram do diagnóstico, concordaram em desenvolver ações que possam sanar os problemas.

A ideia é tratar o problema por ordem de prioridade, em três perspectivas de escala: as bacias dos córregos da Esperança e Oriente que drenam no sentido da estação de tratamento de esgotos da Sabesp; do córrego Oriente, cujos solos estão profundamente prejudicados pela erosão; e na escala das instalações da UniFAI, que necessitam de uma intervenção estrutural para controle de erosões que agora se desenvolvem.

“Estamos fazendo um diagnóstico na bacia do córrego Oriente, que tem parte da nascente na área urbana e parte na área rural. Uma das áreas-piloto que estamos levando em consideração para estudo é referente a um problema ambiental localizado no terreno da UniFAI”, explicou o Prof. Me. Renan Zambianqui, ao ressaltar a participação do aluno Anderson Akira Hirata, do 9º termo do curso de Engenharia Ambiental da Instituição, na elaboração do diagnóstico.

Entre as ações propostas está a apresentação junto à câmara técnica do Comitê de Bacias Hidrográficas dos Rios Aguapeí e Peixe (CBHAP), para definição de ações de proteção dos recursos hídricos das bacias com recuperação de mata ciliar, revitalização de nascentes, controle de erosão urbana e rural.

Outro ponto a ser definido são as áreas de risco em função das erosões e as obras de drenagem subdimensionadas no sistema viário da cidade, inclusive com vistorias das galerias, tentando verificar pontos de rompimento e obstrução.

“A UniFAI, através de seus cursos na área ambiental (Agronomia, Biologia e Engenharia Ambiental), pretende elaborar um estudo detalhado da situação ambiental da área em foco, e irá tomar as iniciativas para controle do processo erosivo e preservação ambiental dentro das suas dependências, objetivando a expansão da intervenção em todo alto curso da bacia, como projeto piloto para futuras ações técnicas na região. Trata-se de um trabalho com forte inversão financeira e que não basta intervir somente em pontos precisos da bacia, é necessário um trabalho integrado, tanto dentro como fora das dependências da instituição, a fim de preservar a dinâmica natural dos recursos hídricos”, explicou o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, Prof. Dr. José Aparecido dos Santos.

Encontro com o secretário de Meio Ambiente

Em março, o reitor da UniFAI Prof. Dr. Paulo Sergio da Silva, acompanhado do prefeito Márcio Cardim (DEM), protocolou na sede da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado, na capital paulista, um ofício com a síntese dos danos ambientais nas áreas de nascente do córrego Oriente, em território adamantinense, e com a solicitação de uma reunião técnica para esclarecimento da problemática junto ao órgão estadual.

Segundo o documento, alguns danos ambientais ocorrem nas áreas de nascentes localizadas nas dependências da UniFAI. “Portanto, a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação está tomando iniciativa para controle do processo erosivo e recomposição da vegetação destas áreas. Temos claro não ser pertinente intervir em pontos específicos da área de contribuição da microbacia hidrográfica, pois a intervenção se torna ineficaz. Assim, demandaria um conjunto de ações integradas na área, atuando dentro de um todo”, explicou a Reitoria em ofício.

A ideia era solicitar o enquadramento dos danos provocados por erosões em áreas de nascentes em algum programa pertinente à Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado para estudo dessa proposta e análise da viabilidade de enquadramento das propostas apresentadas pela Instituição com suporte financeiro ou não.

O documento foi recebido pessoalmente pelo secretário estadual de Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos Penido, que solicitou solução aos órgãos e corpo técnico da Secretaria.