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FAI e INPE iniciam capacitação para desenvolvimento de sistemas de monitoramento ambiental

Parceria pretende viabilizar implantação de centro regional de alerta de desastres naturais

Segunda-Feira, 15 de Setembro de 2014

Por Daniel Torres de Albuquerque

Geólogo e doutor em Geociências e Meio Ambiente do INPE, Eymar Silva Sampaio Lopes, ministra curso de manuseio da Plataforma de Monitoramento, Análise e Alerta de Extremos Ambientais Naturais (TerraMA²) à equipe de profissionais da FAI a fim de instalar as bases para o desenvolvimento de sistemas de monitoramento ambiental
Foto de Tiago Sichieri

Teve início nesta segunda-feira, 15 e segue até sexta, 19, por meio de parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o curso de capacitação de uma equipe de professores, técnicos e funcionários das Faculdades Adamantinenses Integradas (FAI) para a utilização de tecnologias do órgão para o desenvolvimento de sistemas locais de alerta de desastres naturais a partir da captação e processamento de dados meteorológicos.

O curso de manuseio da Plataforma de Monitoramento, Análise e Alerta de Extremos Ambientais Naturais (TerraMA2), ministrado pelo geólogo e doutor em Geociências e Meio Ambiente do INPE, Eymar Silva Sampaio Lopes, pretende capacitar a equipe de profissionais da FAI a fim de instalar as bases para o desenvolvimento de sistemas de monitoramento ambiental.

“A grande finalidade dessa plataforma é tratar os dados ambientais, sejam eles meteorológicos (climáticos), hidrológicos (vazão e níveis de rio), qualidade do ar, temperatura, focos de queimada, que possam alimentar o modelo de análise desenvolvido e dar o alerta em tempo real e, assim, dizer o que está acontecendo na área monitorada para que a Defesa Civil atue onde a situação estiver mais crítica”, explicou Lopes.

Ciaden

A ideia da parceria entre a FAI e o INPE é viabilizar a implantação de um Centro Integrado de Alerta de Desastres Naturais (Ciaden), com possibilidade de convênios e termos de ajuste para cooperação técnico-científica, elaboração de projetos e planos de trabalho em conjunto com prefeituras e empresas privadas, visando o desenvolvimento de sistemas de coleta, análise e disseminação de dados meteorológicos, geológicos e geográficos.

“A intenção maior da FAI é fortalecer os campos do Ensino, da Pesquisa e da Extensão. Esses dados a serem disponibilizados sobre as informações ambientais, uso do solo, mudanças climáticas, poderão ser utilizados em pesquisas agrícolas, climáticas e da área da saúde como controle de epidemias (a exemplo da dengue e leishmaniose)”, revelou o coordenador do Núcleo de Prática de Pesquisas (NPP) da FAI, Prof. Dr. José Aparecido dos Santos.

Para o diretor geral da FAI, Prof. Dr. Márcio Cardim, a parceria amplia os horizontes da instituição, abrindo caminho para a abertura de cursos de Graduação e Pós-Graduação voltados para essa área e, ainda, para a implantação de novos programas de extensão junto à comunidade.

“Essa parceria está criando uma linha de pesquisa dentro da nossa instituição que, no futuro, possibilitará o oferecimento de um curso Stricto Sensu [Pós-Gradução], já que conversamos com o professor Eymar [Lopes] para oferecermos um curso Lato Sensu [Graduação] nessa área de Geoprocessamento. Por outro lado, também, essas ferramentas que vamos ter possibilitarão a captação de mais recursos para a FAI junto a órgãos de fomento a fim de que desenvolvamos novas linhas de pesquisa que sirvam de referência e ajudem a resolver problemas da nossa população”, concluiu Cardim.