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Palestra de astronauta motiva educadores e alunos no encerramento do EREA

Engenheiro e astronauta Marcos Pontes, primeiro brasileiro a orbitar o planeta, ministrou palestra durante o 51º EREA

Sexta-Feira, 4 de Julho de 2014

Por Priscila Caldeira e Munique Melo Clappis

Com o Auditório Miguel Reale repleto de convidados e participantes, Marcos Pontes ministrou palestra sobre sua experiência no espaço
Foto de Priscila Caldeira

Educadores, familiares e crianças motivadas. Foi assim o encerramento da 51ª edição do Encontro Regional de Ensino de Astronomia (EREA), pela primeira vez sediado em Adamantina nos dias 1º a 3 de julho. Em toda a palestra do astronauta brasileiro Marcos Pontes, o público demonstrou interesse e encantamento com sua trajetória desde a infância em Bauru, a missão em orbitar o planeta na Estação Espacial Internacional em 2006 e os trabalhos realizados atualmente.

Junto ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e ao Ministério da Ciência e Tecnologia, o EREA é vinculado à Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) e promovido por meio da parceria firmada entre Secretaria Municipal de Educação, Diretoria Regional de Ensino e Faculdades Adamantinenses Integradas (FAI).

Nos três dias de evento realizado no campus II da FAI, professores de toda a região e graduandos dos cursos de licenciaturas da instituição participaram de palestras, oficinas, sessões no planetário móvel da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e observações solares.

A professora Regiane Leide Golla, da E.E. Profª Celestina de Campos Toledo Teixeira, de Presidente Prudente, não só aprovou o evento como participou de outras duas edições – em Presidente Prudente e Osvaldo Cruz.

“Eu gosto muito de me preparar. Como nas outras edições não tive a oportunidade de fazer todas as oficinas, na FAI eu consegui o que precisava para passar aos alunos”, afirmou.

No início da noite, Pontes divertiu e encantou o público no auditório Miguel Reale, quando contou sobre sua trajetória, todo o caminho percorrido para alcançar o sucesso e de uma maneira simples, contagiou a todos.

“A palestra superou minhas expectativas porque ele nos chama para ‘abraçar’ uma causa pelo país. Vou usar agora o exemplo dele com os meus alunos, de que se a pessoa quiser é capaz de realizar e conquistar os seus sonhos”, destacou Regiane.

Ao final da palestra, Pontes sorteou um dos livros de sua autoria “Missão Cumprida” e Elza Fátima Marques, da EMEI Pequeno Polegar, foi a ganhadora. Ela se sentiu privilegiada com o presente e a “honra” de poder registrar uma fotografia com uma pessoa que representou o Brasil em uma missão.

Comissão Organizadora

A comissão organizadora do EREA é formada pelos professores Jovina Saunite e Maria Salete Battilani, representantes da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA); Jussara Alves Martins Ferrari, coordenadora do Núcleo Pedagógico (Física) da Diretoria de Ensino (DE) de Adamantina; Wilson Hermenegildo, secretário de educação da prefeitura de Adamantina; e o coordenador do Núcleo de Prática de Pesquisa da FAI, prof. Dr. José Aparecido dos Santos.

Do Instituto de Física da UERJ, o responsável pelo EREA e OBA, prof. Dr. João Batista Garcia Canalle, ressaltou a importância de eventos como esse. “Nós da astronomia profissional temos a responsabilidade de compartilhar com os professores o nosso conhecimento. O intuito foi o de colaborar com as atividades educacionais para que possam ensinar de forma mais apropriada, com instrumentos práticos, para facilitar o entendimento dos alunos”, reiterou.

O membro da Comissão Organizadora, José Aparecido, acompanhou toda a realização do evento e fez um balanço “extremamente positivo, em que todos os objetivos foram conquistados nos três dias de disseminação e difusão de conhecimento nessa área de Astronomia”.

Segundo ele, foi notável o engajamento dos professores, todos contentes e relatando que o curso valeu a pena: “uma verdadeira ‘chuva’ de informações e conhecimento, com uma nova metodologia, novas técnicas para ensinar os conhecimentos em Astronomia”.

Para Maria Salete, o número de professores participantes das atividades e oficinas cresciam a cada dia: “Adamantina foi o primeiro lugar onde nós começamos com um número de professores e esse número não diminuiu, pelo contrário, só aumentou. É muito gratificante porque mostra que os professores perceberam a seriedade do trabalho”.