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Seminário sobre TDAH orienta profissionais a identificar hiperatividade em alunos

Identificar os sinais do distúrbio é fundamental para encaminhar a criança a tratamento adequado

Quinta-Feira, 5 de Setembro de 2013

Por Daniel Torres de Albuquerque

Seminário sobre TDAH orienta profissionais a identificar hiperatividade em alunos
Foto de Daniel Torres

O Auditório Miguel Reale, no Campus II das Faculdades Adamantinenses Integradas (FAI), sediou na manhã do último sábado, dia 31 de agosto, o III Seminário sobre o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), que debateu com profissionais da educação, de psicologia e pais esse problema que é mais comum do que se imagina.

Para Noriko Saito, representante do Instituto de Assistência Social de Araçatuba em Adamantina e organizadora do seminário, em parceria com a FAI, é importante que os professores conheçam os sinais desse distúrbio para que possam identificá-lo em sala de aula e, assim, encaminhar seus alunos com TDAH para o tratamento adequado.

“Hoje a gente confunde muito criança sem limites com criança hiperativa. A criança sem limite aprende normalmente em sala de aula. Ela é agitada, mas não tem déficit de aprendizagem. Agora, crianças hiperativas com déficit de atenção têm muita dificuldade em se concentrar e, consequentemente, em aprender o conteúdo do dia a dia em sala de aula”, explicou Noriko.

Quando diagnosticado logo no início, aproximadamente aos seis ou sete anos, o TDAH pode ser tratado e controlado. “Se [o TDAH] não for detectado e não passar por um tratamento adequado, a criança passa a ter problema de dislexia, que prejudica a aprendizagem da leitura e da escrita e também de discalculia, que prejudica a aprendizagem da matemática”, alertou a representante.

A partir da parceria com a FAI, o Instituto de Assistência Social de Araçatuba em Adamantina tem realizado palestras de conscientização dessa doença e pretende, em breve, organizar uma clínica especializada em TDAH com a participação de profissionais como psicólogos, fonoaudiólogos, pedagogos, psicopedagogos e fisioterapeutas.

“E a FAI também está tentando uma parceria com o governo por meio de projetos a serem aprovados para que possamos receber recursos para montar essa clínica”, complementou Noriko Saito.

Dezenas de pessoas participaram da palestra e puderam discutir sobre como identificar alunos portadores de TDAH.